E mais que um par de lentes
Me deste uma mente
Me deste um presente
Me deste um par de um novo olhar
Mais que noites bem dormidas
Me destes teus aromas, teu corpo e teu carinho
Me destes teus braços
Me destes teus ouvidos por muitas vezes, para contigo eu desabafar
Mais que o clarão de um novo dia,
Me deste umas poesias e um amor
Me destes imensas horas de alegria
Me deste um pedaço de mais sabor
Mas mesmo com todos teus adornos,
Se esquecesse de entregar teu tesouro,
E de no final ao menos me contar
Se esquecesse que amanha é outro tempo,
O breu de hoje será uma história ao relento
Onde a vida faz questão de providenciar
E agora te digo uma coisa pra guardar na tua receita:
O amor que se recebe não se guarda na gaveta
Ou devolve ou rejeita,
Pra não fazer desfeita com quem quer se entregar
Mas o pior de todos teus esquecimentos:
É que se esquecesse de me dar teus sentimentos,
Para que ao menos deles, eu pudesse cuidar.
Segundo Freud, o esquecimento é intencional.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Apenas
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Não, ninguem faz samba só porque prefere
Força nenhuma no mundo interfere
Sobre o poder da criação
Não, não precisa se estar nem feliz nem aflito
Nem se refugiar em lugar mais bonito
Em busca da inspiração
Não, ela é uma luz que chega de repente
Com a rapidez de uma estrela cadente
Que acende a mente e o coração
É faz pensar que existe uma força maior que nos guia
Que está no ar
Bem no meio da noite ou no claro do dia
Chega a nos angustiar
E o poeta se deixa levar por essa magia
E o verso vem vindo e vem vindo uma melodia
E o povo começa a cantar, lá laia laiá
SALVE SALVE OS GRANDES ARQUITETOS DA MÚSICA BRASILEIRA!! GRANDE NOGUEIRA!
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Coisas do Olhar
As palavras que ressoam no peito de quem não quer
São as que mais falam,
Falam no olhar
Falam o que a boca não consegue
Falam lentamente, mas sempre falam
Falam a voz das palavras caladas que querem sair
Quem bem saber olhar,
consegue ler um poema feito do peito de quem não quiz falar.
domingo, 24 de julho de 2011
umas Palavras desajeitadas...
Neste emaranhado de pedaços tortos
falam as palavras da minha boca,
Mais um sentimento do peito
que bate sem jeito e sem muito vingar.
Falam as palavras da minha boca,
sem pedir licença e sem assinar,
São desembuchads de ponta a cabeça,
sem era nem beira, dente pralá.
Mais um sentimento do peito,
as palavras despejam sem leito e sem ar
Falam na mais pura inocência,
Aquilo que nenhuma ciência se atreveu a falar.
Na fluidez do momento,
disse os mais belos sonetos pra quem não sabe escutar,
Praquele que em busca de uma vil consciência,
NUNCA, nem sequer, aprendeu a amar.
falam as palavras da minha boca,
Mais um sentimento do peito
que bate sem jeito e sem muito vingar.
Falam as palavras da minha boca,
sem pedir licença e sem assinar,
São desembuchads de ponta a cabeça,
sem era nem beira, dente pralá.
Mais um sentimento do peito,
as palavras despejam sem leito e sem ar
Falam na mais pura inocência,
Aquilo que nenhuma ciência se atreveu a falar.
Na fluidez do momento,
disse os mais belos sonetos pra quem não sabe escutar,
Praquele que em busca de uma vil consciência,
NUNCA, nem sequer, aprendeu a amar.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Dona Juana
Vestida de verde ela vem dançando
Dançando de um jeito a me provocar
Criando olhar de todas as maneiras
Mexendo o corpo de uma vida inteira
De cor acesa só pra ludibriar
Brinca comigo quando ta na mão
Me arrebatando da ponta a cabeça
Depois me deixa com a cara no chão
Deixando rastro onde quer que eu esteja.
Do lema verde “vá em frente” “há esperança”
Que eu me agarro e tomo a rezar
Que esta nega de olhar vermelho,
Me pegue inteiro só pra fazer chapar.
Dançando de um jeito a me provocar
Criando olhar de todas as maneiras
Mexendo o corpo de uma vida inteira
De cor acesa só pra ludibriar
Brinca comigo quando ta na mão
Me arrebatando da ponta a cabeça
Depois me deixa com a cara no chão
Deixando rastro onde quer que eu esteja.
Do lema verde “vá em frente” “há esperança”
Que eu me agarro e tomo a rezar
Que esta nega de olhar vermelho,
Me pegue inteiro só pra fazer chapar.
terça-feira, 22 de março de 2011
.
Ahhh, essa lua!
Corre e corre no céu,
desfilando de vestido branco,
E haja brilhar num canto,
que é um canto de todo o céu.
Simpática e atrevida,
concorre com a luz da avenida,
Que para toda pra olhar Arriba,
a procura da mais bonita e de seu véu.
Além de fazer companhia as mais belas estrelas
e de todas as marias
É a poesia mais poética das cantorias
e das cirandas lá pelas bandas da Baía...
Com uma beleza dessa,
dois coraçãozin faziam a festa,
Mas como a vida é meio esquerda e meio destra,
restaram dois quartos separados nesta noite de luar.
E como a lua é também dos namorados,
sem os dois abraçados,
Falta a poesia mais poética,
que para mim, foi um dia sem luar.
Corre e corre no céu,
desfilando de vestido branco,
E haja brilhar num canto,
que é um canto de todo o céu.
Simpática e atrevida,
concorre com a luz da avenida,
Que para toda pra olhar Arriba,
a procura da mais bonita e de seu véu.
Além de fazer companhia as mais belas estrelas
e de todas as marias
É a poesia mais poética das cantorias
e das cirandas lá pelas bandas da Baía...
Com uma beleza dessa,
dois coraçãozin faziam a festa,
Mas como a vida é meio esquerda e meio destra,
restaram dois quartos separados nesta noite de luar.
E como a lua é também dos namorados,
sem os dois abraçados,
Falta a poesia mais poética,
que para mim, foi um dia sem luar.
Assinar:
Postagens (Atom)