domingo, 24 de julho de 2011

umas Palavras desajeitadas...

Neste emaranhado de pedaços tortos
falam as palavras da minha boca,
Mais um sentimento do peito
que bate sem jeito e sem muito vingar.

Falam as palavras da minha boca,
sem pedir licença e sem assinar,
São desembuchads de ponta a cabeça,
sem era nem beira, dente pralá.

Mais um sentimento do peito,
as palavras despejam sem leito e sem ar
Falam na mais pura inocência,
Aquilo que nenhuma ciência se atreveu a falar.

Na fluidez do momento,
disse os mais belos sonetos pra quem não sabe escutar,
Praquele que em busca de uma vil consciência,
NUNCA, nem sequer, aprendeu a amar.

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